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A convidada especial de hoje é a Laura Krebs, que fez um post com muitas dicas sobre um lugar que já foi pra minha listinha: Interlaken, na Suíça.

As coisas que mais amo numa cidade estão sempre relacionadas à música, arte, design, pessoas e experiências. Por isso e por causa da minha carreira – trabalho com design têxtil e gráfico – eu vim parar em Londres, que é minha maior paixão. Por isso, sempre disse que meu tipo de turismo preferido é essencialmente urbano. Mas, ironicamente, as viagens mais incríveis que fiz na vida não tiveram nada a ver com isso, mas sim com uma coisa só: com a natureza. É é sobre uma delas que eu vou falar aqui hoje. 🙂

Então, escolhi essa viagem porque ela foi bem especial: meu cunhado estava morando na Suíça na época e foi o melhor guia turístico possível. Nos levou de carro pra conhecer cada cantinho, desde os vilarejos próximos de Berna, onde ele morava, passando por Zurich, até o topo da EuropaJungfraujoch, o lugar mais alto do continente onde se pode chegar de trem. Esse monte fica na região de Interlaken, lugar fantástico que vou descrever um pouquinho melhor em seguida.

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Todo o charme do countryside suíço 😉 | Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal
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Zurich | Arquivo pessoal
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Zurich | Arquivo pessoal

Durante o verão as cidades não ficam nevadas, mas em compensação dá pra fazer vários passeios que no inverno ficam mais difíceis, como por exemplo um cruzeiro nos lagos, caminhada ao redor dos rios e as trilhas nas montanhas. A gente foi em Novembro, ou seja, finalzinho do Outono quase Inverno. Foi ótimo porque pegamos dias lindos (vista das montanhas com tempo ruim, não rola né), também deu pra pegar neve caindo em Zurich, e nas montanhas, bom, lá sempre tem neve 🙂

Mais da metade da Suíça são Alpes, e Interlaken – que fica entre 2 lagos lindos, daí o nome – é um destino super procurado por ficar no pé das montanhas mais famosas: Eiger, Mönch e Jungfraujoch. Nossa viagem (saindo próximo de Berna) levou tipo 1h de carro até lá. Dizem que de trem o trajeto é mais bonito, mas ir pela estrada também tem o seu valor, ainda mais com a trilha sonora apropriada e vento na cara.

Sente a vibe!
Sente a vibe! 🙂 | Arquivo pessoal

Interlaken é como se fosse o QG de quem quer subir nas montanhas. Tem coisas legais pra ver ali no centro histórico, dá pra passear pelos lagos, e também se hospedar lá indo e voltando das montanhas no mesmo dia – mas dizem que é uma saga. Como estávamos pela lei do menor esforço e maior aproveitamento, decidimos subir um pouco mais de carro e nos hospedar em Grindelwald, e recomendo MUITO fazer isso.

Grindelwald é tipo um vilarejo dentro de Interlaken, só que no coração das montanhas. Se hospedando ali dá pra subir bem mais facilmente nas montanhas e fazer vários passeios. Tem passarelas suspensas, estações de ski, complexos de restaurantes, lojinhas, e muitos hotéis um mais charmosinho que o outro (tem de 5 estrelas a B&B então dá sim pra achar preços acessíveis).

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Grindelwald | Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal
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Vista da sacada do nosso hotel | Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal
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Pra quem não sobe de carro, esse é o trem que chega de Interlaken até Grindelwald | Arquivo pessoal

Quanto à gastronomia, não lembro dicas de lugares específicos, mas lá se come e se bebe muito bem. Qualquer restaurante ou taverna é sempre uma delícia, e pra onde se olha se vê queijos, vinhos e chocolates maravilhosos. Uma coisa bacana é que apesar da Suíça ser um país caro, a educação deles com os turistas faz valer cada centavo. Por exemplo: na Itália já tive diversas experiências onde me empurraram um monte de comida pra que eu gastasse o máximo possível. Já ali, provavelmente num dos restaurantes mais turísticos da Suíça (um Fondue em Grindelwald, onde você espera gastar a vida pra comer) quando fomos fazer o pedido, nos disseram que era demais o que tínhamos pensado, que podíamos dividir um só porque era bem servido – e era mesmo. Eles são muito solícitos, odeiam desperdício, e o bolso agradece.

Nós dormimos uma noite só lá em cima, chegamos de manhã, aproveitamos o dia pra fazer alguns passeios mais perto, jantamos, e voltamos para o hotel. Da sacada do hotel, um dos céus mais bonitos que eu já vi na vida. Cadeira de balanço, edredon no colo, e a cerveja gelando ao ar livre. Nada mal. No dia seguinte bem cedo, subimos para Jungfraujoch.

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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal

Além das paisagens, outra coisa impressionante por si só é o sistema de trem nas montanhas. Não dá pra entender como aquele negócio sobe. Ele vai costeando as montanhas subindo em círculos, e a gente vai vendo toda a paisagem, a neve aumentando e o tamanho das coisas lá em baixo diminuindo…

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Arquivo pessoal

Tem diversos tipos de ticket, tem gente que não compra até o topo, por exemplo. A gente pensou bom, já que estamos aqui, vamos até o final. É caro, mas vale a pena. Então até certo ponto tem algumas paradas pra descer, com mais restaurantes, hotéis e passeios.

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Arquivo pessoal
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Monitores dentro do trem vão mostrando o trajeto | Arquivo pessoal

Até que de repente ele se inclina completamente e entra num túnel dentro da última montanha e sai lá em cima. Tcharãn, chegamos no topo da Europa.

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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal

Vou dizer que quando chega lá em cima dá quase que uma decepçãozinha porque tipo assim, é lindo demais, mas acabou. É neve pra todo lado e uma paisagem fantástica. Alguns caminhos por dentro das montanhas levam a diferentes mirantes, e também algumas “salinhas” escavadas lá no meio contando a história de tudo (onde o ar é rarefeito, então se forem com alguém mais idoso, watch out ao caminhar de um lugar a outro). Lojinhas de souvenir, um café, aquela coisa, tira mil fotos.

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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal

E aí desce tudo de novo, agora vendo aquela imensidão de cima pra baixo… e pensando como a gente é um nada no meio desse mundão gigante.

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Arquivo pessoal

PS: Desculpem se as fotos não são as melhores porque esse é o tipo de paisagem tão grandiosa que geralmente fica difícil de dar a dimensão real do que era. Bom, o Google e suas fotos profissionais/aéreas estão aí pra ajudar nisso. Mas eu pessoalmente garanto, que quem tá lendo esse texto e ainda não conhece Interlaken, tem que dar uma passadinha lá 🙂

Obrigada, Laurita! ♥  

Querem conhecer o trabalho da Laura? É só clicar nos links abaixo! Já adianto que é incrível e que ela é extremamente talentosa 🙂

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