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Yay! Segundo post da seção Nosso mapa-múndi! ♥  Pra entender o que eu tô falando é só clicar aqui.

A convidada de hoje é a Michelle, minha BFF que vai contar várias dicas sobre um lugar que já foi pra minha wishlist: Andaluzia, uma comunidade autônoma na Espanha.

Sempre tive vontade de conhecer a Espanha, mas confesso que não sabia quase nada sobre a região da Andaluzia, quando eu e meu marido decidimos inclui-la no roteiro da nossa eurotrip em junho/julho de 2016.

Após fecharmos o roteiro e comprarmos as passagens aéreas, logo na primeira “googlada”, já li que não era recomendado ir durante o verão europeu (bingo!), em razão das altas temperaturas, que podem ultrapassar 40°C. Considerando que já tínhamos comprados as passagens, resolvemos encarar a fornalha, até porque somos nascidos e criados no infernal verão porto-alegrense. No fim das contas, achei super tranquilo, porque lá é bem seco, então não fica pesado.

Sou suspeita porque me apaixonei por essa região do sul da Espanha à primeira vista, mas é, sem dúvida, um destino de viagem muito interessante: a herança deixada pela cultura moura é riquíssima, o povo é acolhedor e comida e hospedagem são super baratas, comparadas com outros destinos europeus (notei grande diferença já em relação a Madri e Barcelona; França e Inglaterra nem se fala). Outro ponto positivo – mesmo em alta temporada, as atrações são tranquilas, sem grandes filas ou tumultos. Além disso, a região é bem perto do Marrocos, sendo possível combinar os dois destinos (infelizmente, não conseguimos).

Bom, vamos ao que interessa: a comida o roteiro (rs). Visitamos Córdoba, Ronda e Sevilha, em 4 noites, fazendo todo o percurso de carro. Excluímos Granada (destino bastante popular dessa região), pois, pelas nossas pesquisas, o que realmente interessa por lá é a Alhambra (palácio e alcazar). Em virtude do pouco tempo que tínhamos, pensamos que não valeria a pena ir até lá só para isso, mas, sinceramente, após conhecer a cultura islâmica na região, mudei de opinião (sempre bom ter um motivo para voltar!).

Córdoba

Perder-se pelas ruazinhas da Juderia (cidade antiga) é uma delícia, uma mais fofa que a outra, e as construções são lindas, antigas e extremamente bem preservadas. Acho que foi a cidade que visitamos da região que mais gostei, nem tão grande quanto Sevilha, nem tão pequena quanto Ronda.

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Arquivo pessoal

A principal atração da cidade é a Mesquita-Catedral e é realmente de cair o queixo. Foi construída pelo governo islâmico e consagrada catedral quando Córdoba foi reconquistada. A fusão entre as duas culturas em um só lugar é incrível.

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Arquivo pessoal

O Alcázar de Córdoba também é parada obrigatória. Para mim, o que mais encanta é o jardim e suas fontes, por dentro não achei nada demais.

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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal

Atravessando a ponte Puente Romano, tem-se uma linda vista da parte antiga da cidade, vale a pena!

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Arquivo pessoal

A comida, como em toda a região, é deliciosa. Foi aqui que eu provei pela primeira vez gaspacho, que é uma espécie de sopa de tomates; pela descrição, eu nem me animei a pedir, mas meu marido pediu, ele me obrigou a provar eu experimentei e amei!

Ronda

Ronda integra a chamada rota dos pueblos blancos, que são vários vilarejos concentrados na província de Cadiz, cuja principal característica é a pintura branca das fachadas das casas.

O que vale a visita à Ronda, na minha opinião, é o seu cartão postal: o desfiladeiro e sua ponte nova.

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Arquivo pessoal

Descobrimos por acaso o Mirador del Puente Nuevo, que tem uma vista maravilhosa e diferente do desfiladeiro. O acesso é um pouco escondido na Plaza de Maria Auxiliadora, mas bem fácil; uma descida de apenas alguns minutos rende fotos incríveis.

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Arquivo pessoal

Quanto à cidade em si, eu achei simpática, mas é bem pequena e as construções não são tão bem cuidadas, a meu ver, quanto em Córdoba. Como tínhamos um dia inteiro e lá pelas 14h já havíamos visto tudo que queríamos, decidimos passear de carro por alguns vilarejos da rota dos pueblos blancos.

Pueblos Blancos

Como saímos de carro meio sem rumo, não lembro ao certo por quais pueblos passamos, mas sei que vimos Setenil de las Bodegas, Olvera e Zahara. A maior atração são as paisagens vistas da estrada; o visual fica lindo com aquelas casinhas todas brancas! Para complementar, Zahara fica às margens de um lago encantador, parecia que eu estava na Nova Zelândia.

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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal

Sevilha

Sevilha é uma cidade muito maior que as anteriores, mas ainda assim não perde o charme da Andaluzia e da herança árabe. Apesar do pouco tempo que tivemos, deu para sentir que é bacana curtir a cidade, sair à noite para tomar uma boa sangria, e não apenas visitar os pontos turísticos.

A Plaza de España foi um dos meus locais preferidos na cidade, fiquei encantada com a combinação da construção antiga, lago, barquinhos e pinturas nos azulejos.

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Arquivo pessoal

O Alcázar de Sevilha, apesar de não ter jardins tão magníficos quanto os de Córdoba (ainda assim lindos), por dentro é deslumbrante; logo de cara me apaixonei pelos milhares de azulejos pintados (obcecada rs).

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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal

A Catedral de Sevilha, em estilo gótico, é bastante imponente. Subimos na Torre Giralda, que tem mais de 100 metros de altura; a subida é toda por rampas, só final que são escadas, achei tranquilo. A vista é legal, mas não é imperdível na minha opinião, então, se você tem problemas de locomoção ou só preguiça mesmo, talvez não valha a pena. Além disso, o espaço lá em cima é muito apertado.

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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal

Eu adoro cidades que possuem um rio bacana (com margens bem cuidadas), então estava ansiosa para passear no Canal de Alfonso XIII. Não sei se foi o sol escaldante (esse foi o único dia em que o calor me incomodou) e a alta expectativa, mas achei que faltou charme. A grata surpresa foi que descobrimos no caminho de volta o Mercado Lonja del Barranco, cheio de tapas gourmet, apesar de um pouco caro comparado com os preços da região, adorei!

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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal
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Arquivo pessoal

Para finalizar o dia e o roteiro na Andaluzia, nada melhor que um show de flamenco, seguido de tapas e sangria (faltaram fotos). Dizem que os mais roots são no bairro boêmio Triana, mas, como os espanhóis são beeem noturnos, começam tarde da noite. Procurei fugir dos “pega turista”, que são caros e vendidos com jantar, e fui no Casa de La Memoria Al Andaluz, que pelo que pesquisei é bem autêntico, e não decepcionou.

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Arquivo pessoal

Gracias, Mich! ♥

6 Replies to “Nosso mapa-múndi: Andaluzia, Espanha”

  1. Camila Galiotto Belato says: 08/03/2017 at 12:42

    Amei o post!!!! <3 <3 <3 Lugares incríveis!!!

  2. Raquel Camini says: 08/03/2017 at 22:59

    Amei o novo post… sou suspeita!!! Amo ambas ❤❤ e esse blog

    1. Sophia Catalogne says: 18/03/2017 at 08:47

      Obrigada, querida! O post da Mich tá demais! 🙂

  3. Maria Angela Camini says: 17/03/2017 at 20:37

    Depois dessa postagem é só comprar as passagens, parabéns.

    1. Sophia Catalogne says: 18/03/2017 at 08:48

      É verdade, Maria Ângela! Adorei as dicas da Mich! 🙂

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